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Você já ouviu falar sobre a placenta prévia?
Placenta prévia é implantação da placenta no útero, mas sobre o orifício interno (OI) do colo do útero ou próximo dele. Dizemos que a gestante tem placenta prévia ou placenta de inserção baixa, quando este órgão está posicionado em um local que provoca obstrução total ou parcial do colo do uterino, que é por onde o bebê passará durante o parto vaginal.
Na maioria das gestações, a placenta localiza-se na parte posterior alta, que é uma região oposta ao colo do útero. Muito embora a placenta não toma um lugar fixo em uma localização única durante toda a gravidez, portanto durante o crescimento uterino e da placenta, esta tende a mudar de posição.
Quais os tipos de Placenta Prévia?
Existem três tipos de placenta baixa ou prévia e cada um com seus riscos e suas particularidades em estágios diferentes:
Placenta Marginal: Tipo de placenta prévia que apenas se aproxima do colo uterino não oferecendo nenhum empecilho ou maior problema para a gestante. Esse tipo de placenta prévia não impede que o parto normal aconteça.
- Placenta Parcial: Tipo de placenta prévia que cobre parcialmente (um pedaço) o colo do útero. Esse tipo de placenta pode sim impedir um parto normal.
- Placenta Total: O tipo de placenta prévia que mais proporciona preocupação para os médicos em relação ao parto e outros problemas que uma placenta prévia pode trazer. Nesse caso a placenta cobre por completo o colo uterino e nem com o crescimento do útero foi trazida para cima em sua localização.
Quais são os fatores de risco?
A placenta prévia ocorre em 1 de 200 gestações. A maioria das mulheres que apresenta placenta prévia não tem nenhum fator de risco específico, mas é mais comum em mulheres que têm:
• Cesárea (risco 4,5 x maior);
• Intervenções uterinas anteriores (miomectomia, curetagem);
• Gemelaridade;
• Tabagismo;
• Multiparidade/ Intervalo interparto curto;
• Idade materna avançada.
Quais os sintomas? E como pode ser diagnosticado?
Cerca de 1 a 6% das mulheres apresentam placenta prévia entre a 10ª e 20ª semana de gestação. O diagnóstico é habitualmente feito através da ultrassonografia obstétrica. A maioria destas mulheres é assintomática, e em 90% dos casos, a placenta deixa de ser prévia espontaneamente conforme o útero vai crescendo.
O sintoma mais comum e principal da placenta prévia é sangramento repentino da vagina, sem dor. Algumas mulheres também têm cólicas. Com frequência, o sangramento começa próximo ao término do segundo trimestre ou início do terceiro e pode ser grave. Pode interromper-se sozinho, mas recomeçar após alguns dias ou semanas.
É possível ser desencadear o trabalho de parto após alguns dias de sangramento intenso. Algumas vezes, o sangramento pode não ocorrer antes do início do trabalho de parto.
E por fim, pode ser, no entanto, que não haja nenhum sintoma, e a condição só seja descoberta durante os ultrassons de rotina.
Existe tratamento?
O tratamento da placenta prévia depende de alguns fatores, sendo os mais importantes:
- Se a paciente tem sangramentos abundantes ou com grande frequência.
- A idade gestacional
- O tipo de placenta prévia
- Ao primeiro sinal de sangramento, procure seu médico imediatamente para ter um diagnóstico precoce e evitar complicações.
- É importante evitar toques vaginais
É indicação de cesariana?
Suspeitando-se de uma placenta prévia, deve ser realizada uma ultrassonografia no terceiro trimestre da gestação. Um diagnóstico de placenta prévia centro-total ou centro-parcial com 36 semanas ou mais, resulta na indicação da operação cesariana a ser programada, uma vez que a
placenta oclui total ou parcialmente o canal cervical no momento do parto e é
evidente o risco de hemorragia e morte fetal caso o trabalho de parto progrida nessa circunstância, podendo ocorrer o óbito materno. Os demais tipos de placenta prévia (inserção baixa ou marginal) não se constituem por si só indicações para realização da cirurgia cesariana.
DICAS:
- Aproveite o repouso: Como você precisará ficar em repouso, aproveitar esse tempo para planejar a chegada do bebê, organizar o plano de pós parto, cuidados com o bebê, visitas..
Cuide-se: Faça coisas que alegram, como ler um bom livro ou ouvir uma música que você ama.
- Permita-se: Durante a gestação nos sentimos muito sensíveis e vulneráveis, busque se conectar com o bebê, conversar com ele e estar próximo de pessoas que querem o bem de ambos.
Se você conhece alguém, já passou por essa experiência, compartilha conosco. Gostaria de saber mais sobre assistência da Doula nesse e em vários momentos da gestação, parto e pós parto? Me segue no IG @rafaelaidoula ou acesse meu formulário pelo https://linktr.ee/rafaelaidoula
REFERÊNCIAS
DESENVOLVIMENTO HUMANO http://www.ufrgs.br/livrodeembrio/ppts/5.desenvhumano.pdf
PLACENTA PRÉVIA
Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola
da Universidade Federal do Rio de Janeiro – http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/obstetricia/placenta_previa_atu1.pdf
Placenta prévia: fatores de risco para o Acretismo – http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032001000700002
Evolução das Características Ecográficas da Placenta, da Posição e da Apresentação Fetal em Gestações Normais. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72031999000900002
Ministério da Saúde – Secretaria de Políticas de Saúde – G E S T A Ç Ã O D E A L T O R I S C O
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.htm
Revista da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia https://sbus.org.br/wp-content/uploads/2015/09/rbus-marco-de-20101.pdf
Tudo sobre placenta prévia e sua relação com a prematuridade
Ola .mim chamo gil fiz uma ultrasson estou com 17 semanas e minha placenta esta baixa proximo ao orificio e meu bebe esta transversal estou com muito preucupada.mim ajudem e estou com minha barriga muito dolorida