Estava convencida que seria DESnecessário uma doula, mas após muitas indicações da minha obstetra para que eu pensasse com carinho a respeito, fui me abrindo a respeito. Então foi se aproximando da minha DPP e comecei a sentir uma necessidade de suporte para mim e meu marido, uma vez que era minha primeira gestação. Rompi minhas crenças e contatei algumas doulas com o intuito de conhecer o trabalho delas. Porém, quando conheci a doula Andrea foi uma troca de energia muito única, me senti super segura e decidida. A contratei na minha 36ª semana de gestação, ou seja, não restava muito tempo. A Andrea super nos acolheu, tirou as nossas dúvidas e se fez disponível.
Com 40 semanas + 3 dias, às 5 da manhã, iniciaram-se as contrações, bem espaçadas. Meu marido contatou com a Andrea, informando o andamento e que estávamos monitorando. Conforme ela sugeriu, entrei no banho e as contrações começaram a ritmar, mas até então eu ainda estava conseguindo me coordenar para relaxar na contração. Assim, fiquei até a Andrea chegar na minha casa, mas confesso que quando a vi me permiti me entregar às contrações e viver o momento, como se nela estivesse depositado todo o nosso suporte emocional e psicológico. Digo nosso, pois o Daniel também precisava de que alguém o orientasse e tirasse a tensão dos ombros dele.
Passados uns 30min que a Andrea chegou na nossa casa fui ao banheiro e em uma contração muito forte a minha bolsa estourou. E a partir de então, entrei na partolândia muito rapidamente, oscilando momentos de extrema lucidez, humor ácido e desespero. Nesse momento foi crucial o suporte dela, pois eu via o Daniel batendo cabeça de um lado para outro e eu bem fora da realidade, ou seja, se não tivéssemos o suporte dela não sei como teria sido.
Saímos de casa por volta das 9h e eu literalmente fui sovando a Andrea até o hospital, falando as maiores sandices! A todo momento ela foi super gentil comigo, tornando leve o momento. Chegamos ao hospital e fomos recebidos por uma técnica de enfermagem que me perguntou por que eu não havia vindo sentada no banco da frente bonitinha… nessa hora que eu já não tinha mais forças para responder, minha doula Andrea fez o favor de dar uma resposta maravilhosa que eu não poderia ter dado!
Entramos no Centro Obstétrico e ela ficou o tempo todo ao meu lado, me protegendo das perguntas inconvenientes que eu jamais conseguiria responder considerando que eu estava urrando de dor. Pedindo para me retirarem da salinha de triagem (pois eu estava com medo de assustar as outras grávidas que estavam no soro, achando que ia ser tudo pleno hahaha)…
Em seguida, quando minha médica chegou, passamos para o “quarto do chuveiro”, onde foi constatado que eu estava com dilatação total. Só que havia um “problema”, não haviam salas de parto – PPP disponíveis no momento e, mais uma vez, ela e minha obstetra me encorajaram a seguir ali mesmo na sala que estávamos.
Optei pelo parto de cócoras e meu expulsivo foram apenas 3 forças. Meu Dom veio ao mundo às 10h24 do dia 03 de agosto de 2018. Além de todo o suporte psicológico a nós, nossa doula ainda registrou momentos lindos da nossa família, e conversou com os nossos familiares que aguardavam na recepção.
Somos extremamente gratos por nossos caminhos terem se cruzado. Se hoje me perguntam, sempre digo que grande parte do meu empoderamento para esse momento veio do suporte dado pela Andrea, pela sua leveza, energia ímpar e bom humor. E, por fim, tenham uma doula!
Tamara – Mamãe do Dom
Daniel – Papai do Dom
Fotos: Acervo pessoal da Tamara, por Andrea Gabech (postagem autorizada)
Hospital: Mãe de Deus – Porto Alegre/RS
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Tamara, que a deusa te guie em tua maternagem e que tua família receba muitas bênçãos!
Mais uma vez, gratidão pelo teu relato!
E tu, mulher gestante, queres uma doula no teu parto? Resides no RS?
Me chama: remaenascer@gmail.com – 51-9987-62557
Vamos nos conhecer?! Posso ser tua doula!
Será uma honra te acompanhar nesta jornada que é gerar, parir e maternar!
Doula Andrea Gabech.
