A Origem
Filha de pais nordestinos (Pedro e Maria), irmã de duas (a Valeska e a Veruska),
eu sou do Ceará, nasci em 1987, mas vim com 3 meses para São Paulo e fui criada aqui.
Minha mãe passou por três cesáreas, a primeira devido à pré-eclâmpsia, na ocasião a cirurgia realmente salvou a vida da minha mãe e da minha irmã mais velha. A segunda, como já tinha passado por uma cesárea ‘tinha’ que ser cesárea, e novamente apresentou o quadro de pré-eclâmpsia. Nesta situação, o médico já falou que seria muito arriscado ela engravidar novamente, mas eu tinha que vir, rs. Logo já ficou decidido que ela faria outra cesárea para que fizesse a laqueadura. Dessa vez ela não teve o quadro de pré-eclâmpsia, esperou eu dar sinal de que queria nascer para poder fazer a cirurgia. Cinco dias após a DPP que era 17/12 eu dei meu sinal, e nasci dia 22/12.
Escolha da profissão
Desde cedo eu escolhi que iria trabalhar com TI, no meio do caminho até pensei em fazer Nutrição, mas como sempre sonhei com TI não mudei de rumo, e fiz a faculdade de Ciências da Computação. Área da saúde não era pra mim, não tinha estomago para isso.
Atuei durante 10 anos na área, em duas empresas diferentes.
Minha experiência com o nascimento do meu filho
Em 2010 me casei e em 2013 engravidei do meu filhote, depois de mais de um ano tentando fiquei grávida e só descobri com 9 semanas!!!
A partir do momento que me descobri grávida eu disse que faria uma cesárea, pois era o melhor. Todo mundo fazia, por que eu iria fazer o contrário. E meu limiar para dor é bem baixo, então pra que sofrer em trabalho de parto…
Mas do meio para o final eu ouvi falar na internet sobre o ‘Nascer Melhor’, que dali a algum tempo teria um congresso online sobre o tema do nascimento humanizado.
Conversei com meu obstetra na época e ele já me falou que não acompanhava partos normais, pois não poderia deixar de atender no consultório para acompanhar um parto.
Busquei outros obstetras, mas sempre ouvia a mesma conversa, ‘tudo bem, eu até acompanho, mas tem que pagar a taxa de disponibilidade’, ou ‘não tenho mais agenda disponível para a sua DPP’.
Depois disso, continuei com o mesmo médico, mas decidi que esperaria algum sinal de trabalho de parto e que neste caso iria para o hospital do convênio para parir com o plantonista.
Poderia dizer que fui inocente, mas não tinha na minha cabeça ainda tudo o que sei agora, então não tinha Doula, não tinha preparado meu marido e minha mãe (que me acompanharam), não tinha plano de parto (não tinha ouvido falar sobre isso).
No dia que completava 39 semanas minha bolsa estourou, fui imediatamente para o hospital, e fui encarada como a louca que queria parto normal. Me colocaram no soro com ocitocina e antibiótico.
Minha bolsa estourou às 2:30 da manhã e por volta de 10 da manhã já me ‘ofereceram’ a cesárea, segundo a médica eu estava perdendo muito líquido e não estava evoluindo, provavelmente por que eu estava deitada desde a hora que dei entrada no hospital.
Às 14:02 nasceu meu Alexandre, e naquele momento eu achei que era realmente necessário ter passado pela cesárea.
A mudança de pensamento
O Ale nasceu em 2014, e desde então nunca parei de ler sobre o assunto da humanização do parto. Assisti o ‘Renascimento do Parto 1’ umas 4 vezes, li muitos relatos de parto, assisti palestras online e hoje sei que não era realmente necessária a cirurgia naquele momento, sequer fizeram acompanhamento do meu filho para me indicar a cesárea…
E assim nasceu a vontade de fazer o curso de Doula, para que eu possa levar o conhecimento à outras mulheres para que possam ter o poder de estar ativa no seu trabalhado de parto, poder encontrar um médico que possa acompanha-la dentro da sua expectativa.
Eu estava trabalhando na época, e encontrei a grade do curso da ComMadre, que mais se encaixou com meus horários e a mais completa com relação à outros.
Veio de encontro também, que após 10 anos trabalhando em TI, mae de um menino de quase 4 anos, não estava com a flexibidade que eu desejava para participar mais ativamente da criação dele.
Em maio/2018 me formei Doula (gestação e parto).
O que espero do futuro…
Quero poder utilizar as práticas que aprendi , o conhecimento que tenho e o amor para auxiliar no alcance do parto que for real para a gestante que chegar até mim.
Que eu possa transmitir o amor e cuidado que uma Doula tem pra dar e tomarmos um bom café enquanto conversamos sobre as possibilidades que temos.
Se você chegou até aqui e se identificou com a minha história, fique a vontade para entrar em contato comigo! Minhas redes sociais:
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Referências
Nessa busca as referências abaixo me serviram de apoio para obter mais conhecimento e chegar onde estou atualmente: