Meu “Diário Semanal” de gestação – semana 30

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Oiiisss galera, tudo em paz?

Vamos a mais uma parte do meu diário de gestação!

Muita coisa em duas semanas

A medida que os dias passam e de fato, passa das 30 semanas, percebo como está cada vez mais perto o evento principal de tudo isso: O parto!

Por esse motivo, tudo parece que aconteceu junto: Bebê pélvico, semana conturbada com notícias fortes, eventos acontecendo na comunidade que eu frequento e claro, muito cansaço!! Muito meeeeeeesmo!

Tanta coisa acontecendo, tanta coisa na cabeça, que a mente somatiza tudo no corpo, transformando o stresse em dores no corpo, cansaço e nenhum rendimento. Imagem: Revista Ponto de vista.com

No início do mês recebemos uma ligação do hospital do rim, de SP, sobre uma possível possibilidade de transplante renal para minha mãe. Porém, faltava apenas a foto do eletrocardiograma. Isso foi bem no dia do primeiro turno das eleições. Foi um dia corrido, chuvoso, tenso. Depois de enviado a foto para o hospital, aguardamos ansiosos os resultados. E da-lhe espera!

Ao mesmo tempo, a ansiedade pela posição do bebê me deixava cada dia mais apreensiva. Em casa, eu fazia os exercícios todos os dias. Esses sentimentos de expectativa começavam a interferir em mim.

UBS e auto risco… de novo…

E de novo, consulta na UBS. Obviamente, chegando lá, eu não quis ser atendida pela mesma médica. Percebi o reboliço que foi pra tentarem me encaixar em outro horário, com outro médico, mas não rolou. A gestora da UBS até me chamou pra conversar e, obviamente, ressaltou que foi tudo um grande mal entendido e que, assim como o conselho gestor também achava, eu tinha entendido tudo errado. Disseram que estavam lá pra atender o necessário e que, tudo o que tinha acontecido era por causa do atendimento do hospital e que eu deveria entender que estavam fazendo o que era pra ser feito (em outras palavras, o fato de eu querer ser atendida por outra pessoa era frescura). Eu a relembrei sobre os procedimentos físicos que me deixaram dolorida por várias horas e ela sequer lembrava do que eu tinha falado, mas se comprometeu a me acompanhar na consulta.

O atendimento na UBS só melhorou, acredito eu, depois que eu fiz a reclamação. Porém isso deveria ser rotina e não somente após reclamação. Imagem: Marcelo Leal by Unsplash

Na hora da consulta, ela entrou comigo mesmo, de fato. Toda a situação estava me deixando nervosa, tensa, desconfortável. As duas a todo momento tentando ser simpáticas e eu apreensiva com o momento que ela fosse me fazer os procedimentos físicos (ausculta, medição, aferição da PA…). A médica aferiu a PA duas vezes. Pediu pra gerente fazer o mesmo. Não disse nada. A gestora fez a ausculta, dessa vez, trocou o sonar por um com pilhas novas (custava ter feito isso na outra consulta?) e ouviu muito bem o coração do bebê. Ao final, pesou e disse novamente algo contra o peso (engordei menos de 1kg). Quando sentei, disse que minha PA estava muito alta pra uma gestante (13×09) e que me reencaminharia de volta pra maternidade da cidade. A gestora concordou. Me deram um medicamento pra tomar ali na hora e fazer o aferimento novamente em 40 minutos. Nesse tempo, a PA foi pra 11×06.

E mais uma vez, voltei pro atendimento de auto risco.

E o Spinning Babies?

Continuei com os exercícios. Somado ao exercício em que eu me deito na tábua de passar roupa (onde eu posso colocar uma música na parte de baixo, próximo ao osso púbico), minhas colegas doulas me orientaram a usar uma bolsa fria na parte de cima da barriga e outra na parte de baixo da barriga, só que quente. Fiz essa técnica por duas vezes e, na segunda vez que usei, senti o dia inteiro de movimentos extremamente fortes do bebê, com dores agudas nas laterais da barriga. Tentei entender esses movimentos. Admito que não foi muito fácil não. Mas, acredito que o bebê tenha dado, senão uma meia volta toda, deu uma boa descida.

A ilustração aparece apenas onde seria a bolsa de água fria/gelada. Na parte do baixo ventre, eu coloquei uma outra bolsa de água quente. Somando, ainda deitei com o quadril pra cima e a cabeça pra baixo, em cima de uma tábua de passar roupa. Imagem: wikihow
Também fiz essa técnica. Deitada na tábua de passar roupa, com o quadril elevado e a cabeça bem mais baixa, colocamos um celular tocando músicas próximo ao baixo ventre. Imagem: wikihow

A cabeça, que era muito perceptível do lado direito, não estava lá mais. Passei a respirar até com muito mais facilidade. Foi um dia de facilidade respiratória e até mesmo estomacal, pois não tinha mais nada lá que levantasse meu diafragma ou meu estômago. Nesse dia, o refluxo desapareceu. Em compensação, uma dor bem aguda aumentava do meu lado esquerdo, próximo à crista ilíaca, mas na barriga. Nossa, era bem aguda mesmo. Fiquei imaginando se o bebê estava se apoiando em algum osso, músculo ou nervo próximo ali pra tentar fugir do geladinho na sua cabeça, o que estaria causando aquela dor aguda. Foi a única coisa que eu conseguia imaginar.

Ah… e sobre a possibilidade de transplante… não deu certo 🙁

O eletro apresentou problemas. Citaram algo de ter que fazer cateterismo. Mas isso só saberemos na consulta de novembro, lá pro dia 20. Foi meio que um banho de água fria… mas estamos nos levantando.

A consulta no hospital ficou marcada pra próxima semana.

Então, aguardem até lá… certamente, vou ter muito mais coisas pra contar!!

Referências

http://familianesguinha.blogspot.com/2013/10/desvirando-um-bebe-pelvico-um-relato.html

The 3 Principles in Pregnancy

Daily Activities

Weekly Activities

 

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