O INÍCIO DAS MINHAS LEMBRANÇAS
Eu comecei a escrever esse texto em minha mente muitas vezes…. Mas não tinha coragem de colocá-lo no papel ou digitá-los nas teclas do computador…. Fica difícil saber onde começou minha história como doula, mas resolvi relembrar meu passado…. Sei que nasci de parto normal hospitalar e fui amamentada no peito por um ano mais ou menos.
Me recordei da minha juventude e lembrei que gostava de falar para as mulheres que passavam pelo meu caminho, que queriam engravidar ou que já estavam gravidas, que elas teriam gêmeos, nunca acertei em nenhuma…mas tinha uma vontade de ver bebes múltiplos…. Lembro também, de que quando o parto se aproximava ou encontrava uma mulher recém parida, minhas inquietações eram sobre as escolhas de parto e sei que algo em mim incomodava ao escutar a palavra cesárea… me lembro também que ao olhar para os bebes minhas dúvidas eram, se mamava no peito e se usavam chupeta….
CRESCI E AGORA?
Bom, cresci, aprendi muitas outras coisas na vida, descobri o mundo das profissões, me vi como uma futura advogada, pois gostava de ouvir as amigas e as pessoas com algum dilema e propor soluções e também gostava de comprar a briga dessas pessoas. Estudei 3 anos, desisti e parti para o ramo da administração… achei um pouco menos tenso e como já trabalhava na área há alguns anos, entendi que seria mais prático. Quando me descobri gravida e horas depois com bebê no colo, foi tudo muito rápido mesmo, cheguei parindo na ambulância, não tinham nem que pensar como seria o parto, só precisavam fazer aquelas coisas básicas como soro-ocitocina-episiotomia e etc e tal….
Nesse dia num misto de sustos, surpresas e medos, chamei correndo uma amiga, que me acolheu e quase acompanhou o nascimento no seu próprio carro…há 11 anos atrás não lhe davam direito de parir na companhia de ninguém, nesse momento me vi só com médicos e enfermeiras, mas a amiga virou madrinha da filha mais velha, da minha Maria Luiza…e sei que foi minha “doula” naquele momento…. Gratidão eterna Iara Primani.
A MATERNIDADE
Não sabia nada de nada, só tinha acompanhado outras pessoas na criação dos filhos e muito de longe, me vi ali numa maternidade surpresa com uma bebê descobrindo um mundo e uma mulher sem identidade, fui para terapia, grupo de apoio e o diabo a quatro, estudava lia, descobri o GVA (GRUPO VIRTUAL DE AMAMENTAÇÃO) e outras tantas comunidades de ORKUT que me salvaram e me deram o manual de instruções fictício que eu tanto procurava…. Morava com minha mãe, então em muitos momentos tinha que acatar o que ela sugeria e em outros me rebelava na maternidade e aos trancos e barrancos fomos apreendendo a ser filha, a ser mãe e a ser avó….
Quando minha filha tinha 4 anos, eu, ela e meu marido (PAUSA para uma agradecimento especial a ele, Victor Gonçalves Motta, que desde sempre apoia minhas ideias e loucuras, investe comigo em tudo que proponho, coloca a mão na massa mesmo. Até quando não concorda totalmente, quando precisa criticar, julgar ou reclamar de algum detalhe, no final das contas ele está sempre lá do meu lado), mudamos para um local só nosso… descobríamos aí como ser uma família, como construir um lar, como crescer como pessoa…. Tivemos 6 meses para essa integração rolar e quando estávamos nos afinando, me vi grávida da minha segunda Maria…. Com um teste de positivo e uma gestação já de 5 meses, descobri um local que atendia gestantes, descobri a ONG Bebe A Bordo. Conheci outras gestantes, conheci outras mulheres, que viviam dilemas parecidos aos meus. Conheci mulheres maravilhosas que auxiliavam essas gestantes a terem mais consciência da sua gravidez, das suas necessidades, dos seus anseios e do universo que existia após ou além da maternidade….
MORTE DE UMA MULHER PARA NASCIMENTO DE OUTRA
Foi neste momento que entendi tudo que deixei de entender anteriormente, foi aí que algumas fichas caíram sobre a morte de uma mulher quando nasce um bebe, foi aí que entendi a importância de mantermos não só uma maternagem mais consciente, mas também uma gestação consciente …. Mas ao mesmo tempo que algumas fichas caiam, existia minha realidade de mulher, mãe de 1 criança de 5 anos, trabalhadora, estudante e agora recém dona de casa… talvez não valorizei tanto o que deveria ter apreendido, talvez não questionei tudo que podia, mas não me arrependo de nada, me entreguei ao que eu acreditava naquela época e está tudo bem e só sacudir a poeira e seguir em frente sem chorar tanto pelo leite derramado, palavras batidas, frases prontas, mas descrevem a real. A gestação, ou os 2 meses que separaram o final do grupo de apoio e a dia do parto, passou tão rápido que mal lembro algo dessa época. Me recordo que tinha uns 3 estágios na época mais a faculdade, então não sobrava tempo para lamentações. No dia que minha menina veio ao mundo, me recordo de estar trabalhando deixando a todos assustados, pensando que fariam um parto na nossa sala de reunião. Naquele dia não quis dirigir, o marido me levou e recordo de ligar a ele para que viesse me buscar mais cedo, mas podia esperar o almoço passar que eu ligaria depois. Almocei em meio a risos dos colegas e contrações, tentei trabalhar mais, finalizar planilhas entre as anotações da quantidade de contrações. Quando apertou muito, ou melhor quando o intervalo entre uma e outra ficou mínimo, chamei o marido e “sequestrei” uma estagiaria da empresa que finalizava seu dia de trabalho, naquele instante. Ela amorosamente, sem poder de escolha, foi comigo até o fim. Como solicitei que o marido buscasse a mais velha na creche antes de entrar comigo e visto que não deu tempo para muita coisa, ela entrou na sala de parto e foi a primeira pessoa a ver minha princesa de perto, foi tudo tão rápido que só depois me toquei que sem nem me perguntar, colocaram soro, ocitocina, fizeram epísio e romperam a bolsa, mesmo com uma dilatação quase total naquele instante….
Não entendia muito bem a questão da violência obstétrica. Só depois de um tempo percebi que apesar de chegar quase parindo nos dois partos, as equipes tiveram muito tempo para me violentar e decidirem por mim. Sei que ainda hoje isso é a realidade em muitos lugares e que isso precisa mudar. Mas naquele momento eu ainda desconhecia isso desta forma.
Voltando a minha “doula” da vez, Natália Petrucelli, gratidão imensa a você também. Ela foi alguém que eu ganhei na minha vida para todo sempre e para quem eu prometi como afilhada, minha próxima filha (isso não contei a ela naquele momento) porque a Maria Guilhermina que havia acabado de nascer, já tinha uma madrinha, minha amiga querida Kátia Sousa Santos, a quem também devo agradecimentos, pois anos depois fez despertar em mim uma vontade adormecida de escrever coisas que fizessem a diferença aos outros… ela foi minha inspiração, na sua gestação, para minhas escritas direcionadas a grávidas e puérperas, mas também foi aí que percebi que precisava estudar mais para fazer isso adequadamente e agora 3 anos depois é para ela que dedico esse meu primeiro texto profissional!
Quando eu retornava a vida, sendo mãe de duas garotas, ali pelos 4 meses da bebê, tive que lidar com o fato de que minha irmã havia sofrido um atendado e estava entre e a vida e a morte…. Passei do riso ao choro em segundos. Sei hoje, que se não tivesse aquele bebê no colo dependendo do meu leite, eu teria sucumbido numa lama de coisas ruins…. Repensei minha vida inteira nas 3 semanas que durou a internação da minha irmã e acho que morri quase toda, no dia que a enterrei…. Hoje 5 anos depois desse dia, eu ainda o recordo como o pior de toda minha vida …. Sei que a Aline que existiu antes, cresceu e amadureceu muito mais depois de tudo, apreendeu a lidar com raiva e tristezas de outra forma. Sei também que a felicidade completa para mim, já não é mais uma realidade. Por onde ando, sinto e sei que falta algo…. Perder um irmão, é como perder um pouco de si, um pouco de seu passado e um tanto de seu futuro… É uma marca que não se apaga. Claro que rio, brinco e sou feliz por muitas coisas, comemoro a vida sim, comemoro minhas filhas, comemoro o ar que eu respiro, mas não é igual ao que já foi. Passei alguns meses estacionada no viver, sem nem respirar direito…. No automático eu acordava, trabalhava, produzia e dormia para recomeçar tudo outra vez… Dormia não é a palavra certa, porque foram noites sem sono…
MEU RENASCIMENTO
Por que falo tudo isso aqui, num texto que deveria falar de vida e de doulagens????
Porque vejo que precisei desse sacode da vida para ressignificar minhas escolhas…. 1 ano e meio após sua morte/passagem/regresso, eu me vi gravida novamente. Recordei de quando ela descobriu que era tia da Malu e quando contei da gestação da Nina. Tudo que eu queria era contar para ela dessa terceira Maria, olhei para o céu para a estrela que brilhava mais, pensei nela e pedi que ela sempre abençoasse minhas três marias e a mim mesma, para cuidar de todas nós. Descobri essa gestação em meio a algumas tristezas familiares e nessa hora recordei da ONG. Fui atrás de amparo, fui atrás de acolhimento, para vibrar essa gestação, isso sim mudou minha vida. Fiz amigas maravilhosas lá, hoje temos crianças que se encontram e brincam nas festas e já imaginamos eles maiores sabendo que serão amigos desde a barriga das mães…. Desta vez fui doulada realmente, por uma doula real, digo que trabalhava com isso. Ela foi mais que minha doula de gestação, foi minha mestre de curso, de vida e minha guia na minha primeira doulagem. Foi doula por pensamento na reta final, porque estávamos em cidades diferentes, mas foi muito importante para mim desde então….
Minha terceira gratidão a ela, Amine Nassif, alguém que tem uma importância imensa na minha vida. A reta final dessa gestação me assustou, descobri que minha bebê estava pélvica….Falei com médicos e me recordo do meu pediatra amado (esse não citarei nome para não ter problemas) falando que nasceria normalmente, se eu chegasse parindo…. (Na verdade quem sabia de meu histórico de trabalho de parto rápido podia falar isso fácil, mas isso não era simples, um parto pélvico envolve muitas coisas.) Foi aí que surgiu minha segunda doula nessa gestação, a artista maior que eu conheço em pintura gestacional, Itaiana Battoni…Ela pintaria minha barriga num chá de fralda, mas não rolou por motivos de saúde…mas ela fez muito mais que isso, me orientou, mostrou possibilidades, caminhos, escutou minhas aflições e me deu coragem para buscar respostas…. Gratidão total, por que foi aí, que descobri com essa pequena busca por partos pélvicos, cesáreas necessárias e como virar um bebê na gestação, que um mundo novo se abriu para mim, conceitos infinitos ligados a maternagem consciente, um mundoo virtual que funcionava para muitas coisas, além do GVA que eu já conhecia bem…. Descobri congressos on lines, cursos, e-books digitais. Enfim, possibilidades infinitas de estudos sem sair da minha casa, muitas pessoas interessantes que eu podia conhecer e poderia falar no conforto do meu lar sem arrastar, filhas e marido de um lado para o outro como eu sempre fazia.
MEU PARTO HUMANIZADO
A bebe não virou, já íamos completar 40 semanas e talvez agendassem uma cesárea, o médico na consulta de rotina, liberou uma viagem rápida de final de semana. Fui lá curtir o feriado em família. Passei um final de semana maravilhoso…com muitas risadas, comida gostosa, festas e pessoas do bem…. Na noite anterior ao nascimento o nome surgiu Maria Valentina sugestão da minha querida Tia Fátima Aparecida Barbieri Braga e que recebe Gratidão mais que especial neste texto. No dia da volta acordei, com o marido questionando se íamos embora no início ou final do dia, mas sentia dores e algum desconforto e parti para o banho quente…. O negócio engrenou de uma forma que mal consegui tomar café da manhã e responder sobre a volta para casa ao marido… minha tia “anja doula” me colocou no carro e me levou para um atendimento médico na maternidade local…. Encontrei outro anjo na vida, uma médica que tranquilamente me falou que o parto pélvico era possível, que seria legal se eu não me importasse em ficar de cócoras…e que tinham uma má notícia: Eu precisava ir direto para sala de parto porque a dilatação já era total. Só deu tempo de conhecer a melhor Enfermeira Obstétrica do mundo Uyara Januzzi, ganhar dela massagens relaxantes, e um quarto com luz adequada e músicas do Nando Reis…
O parto que eu sonhei! Lembro de ver meu marido chegar e todos se acomodarem num canto da sala, por uns instantes me senti abandonada e ouvi as palavras calmas da médica dizendo que estaria lá para qualquer necessidade minha, que se precisasse ela iria auxiliar, mas que agora era tudo comigo…. A voz e o tom que falou me deu a segurança e a coragem que eu precisava para deixar o corpo falar…minutos depois estava com minha filha nos braços e esse é o registro que tenho, porque todos ficaram tão extasiados acho eu, com o parto pélvico, que esqueceram de filmar ou fotografar algo…mas sei que esse momento ficou eternizado em quem estava naquela sala…então está tudo bem….
ONG BEBÊ A BORDO
A chegada daquela garota começou a reparar as feridas que eu ainda tinha aberta pela partida da minha irmã e foi naquele momento do puerpério, que surgiu a resposta para minhas aflições. A empresa que eu trabalhava ia fechar as portas e aquela ONG, iria montar um grupo de pôs parto, sem deixar de lado o atendimento as gestantes. A presidente, minha outra grande anja salvadora na vida Michele Assalve precisava de alguém para coordenar esse projeto…. Pouco tempo depois por questões pessoais ela também precisou diminuir um tantinho da carga administrativa que ela era responsável, então fui apreendendo e auxiliando aos poucos.
Com o grupo e através de meus estudos, a ONG acabou sendo o canal que faltava na minha vida. Me redescobri como mulher e como pessoa por lá, trabalhando e apreendendo com mulheres. Mulheres na gestação ou mulheres no puerpério… Mulheres com dúvidas como as que eu tinha, mulheres que precisavam de acolhimento como eu tive, mulheres que buscavam informações como eu busquei um dia. Consegui entender aí a importância não só da gratidão, mas da retribuição ao universo das coisas que recebemos. Foi ai que consegui de certa forma fazer valer minha vontade da adolescência, escutar e tentar auxiliar as mulheres, não era o mesmo que advogar, mas estava próximo de eu fazer a diferença.
Nessa época, a ONG estava lançando seu primeiro Curso de Doulas, me inscrevi na tentativa de agregar mais conhecimentos, mas foi eu me inscrever que caiu de para quedas na minha vida uma mulher maravilhosa que me presenteou com a oportunidade de acompanhar seu parto. Meu primeiro atendimento como doula…Micheli Marchezini, GRATIDÂO é pouco para dizer a você. Tudo começou por uma vontade enorme de ajudá-la a encontrar formas de nascimento menos agressivas para seu filho, e no final quem nasceu nessa história toda fui eu, a Aline Doula… Além de tudo que aquele parto significou para mim, tive o prazer de ser guiada e amparada pelas minhas doulas anteriores, Amine e Itaiana.
Quando fui fazer o curso já tinha a minha primeira experiencia pratica e sai maravilhada com o que as aulas, os conhecimentos e as trocas entre as alunas e facilitadoras me proporcionaram.
As possibilidades de atendimento e as diversas formas de realizar e de conhecimentos que eu deveria buscar para entender e colocar tudo isso em prática. Foi tanta ocitocina, que precisei de uns meses para me recuperar…. Percebi que com 3 crianças era difícil me apresentar como doula para as mulheres, então virei educadora perinatal, facilitador ade amamentação, orientadora social, fui me redescobrindo como mulher, como mãe…. Fui escolhendo minhas lutas e fui apreendendo o que dava no meio tempo, ainda hoje apreendo. Passei a atender como doula de pré e de pós-parto, mas faltava um pouco de ocitocina. Neste momento uma das amigas da gestação passada se descobriu gravida e eu passei a repensar minha forma de atuação….
Ela também me presenteou com a possibilidade de acompanhar seu parto e eu naquele momento recebi a ocitocina que faltava receber, para re-acreditar em mim como Doula. Grata por esse presente Bruna Marques.
PAUSA NAS DOULAGENS ?
Recentemente quando algumas dúvidas bateram a minha porta, sobre como conciliar vida pessoal e carreira, culpas maternas e afins, conheci um grupo de gestantes que me cativaram, cada uma a sua maneira. E por conta deste grupo e da ocitocina do parto que acompanhei de uma delas, horas antes de iniciar esse texto, poso dizer que revivi de forma muito benéfica, alguns fantasmas da minha vida pessoal e profissional… um parto que me fez renascer mais uma vez, um parto que fez eu lidar pela primeira vez com a necessidade de uma cesárea e um parto que teve o final surpreendente com um bebe nascendo pela via normal, minutos antes desta cesárea ser iniciada … foi meu primeiro parto que não me foi permitido assistir ao desfecho, foi o primeiro que escutei os gritos e choros através de portas do centro cirúrgico, mas foi o primeiro que vibrei sozinha e pude através desse momento entender o real papel de uma doula, além dos atos em si durante um trabalho de parto. Gratidão ao Grupo de Amigas Gestantes que entrou na minha vida esse ano!
O FUTURO
Foi o meu último parto como a Aline que existia ontem…. Hoje não sei qual será mais minha trajetória nesta vida, neste ramo, na ONG. O que sei é que quem escreve esse texto agora sim se sente completa, agora sim sabe que está pronta para começar uma nova jornada, seja ela qual for, porque agora acredito que já curei muitas feridas e já fechei as portas que precisava fechar. Agora vou abrir novas portas e novas feridas para curar.
Sei que muitas coisas felizes aconteceram ao longo desses 11 anos de maternidade, mas sei que tiveram coisas tristes também e está tudo bem. Principalmente nestes três últimos anos de aprendizados e trocas com o contato com mulheres gestantes e puérperas, no trabalho na ONG Bebê a Bordo. Com toda certeza foi por isso que pude ampliar meu leque de atuação e estou voluntária não só na ONG, como no CineMaterna na cidade.
Além disso, montei minha empresa de prestação de serviços remotos para mães empreendedoras, sou membro do Conselho Municipal de Educação, estou estudando as leis das crianças e adolescentes para um trabalho mais efetivo da prevenção de direitos e em breve serei uma Promotora Legal Popular. Acho que agora sim, vou com toda certeza fazer valer meus antigos sonhos. Vou poder além de escutar, mostrar soluções e direitos que essas pessoas podem usar ou não.
Porque se tem algo que apreendi, para nunca mais esquecer, é que tudo, nesta vida, é uma questão de escolha e prioridades.
Uma resposta para “Meus Caminhos”