Olá pessoas!! Como vão vocês?
Por aqui, bebê e eu estamos indo super bem!! Da semana 20 pra cá, tudo está na mais completa paz. Pra alegria do papai babão, nosso bebê tem ficado maior e mais forte e, com isso, os movimentos estão começando a ser percebidos pelo lado de fora por ele, mas só quando eu me deito de barriga pra cima. Durante o dia, enquanto eu faço os trabalhos domésticos ou quando estou sentada, escrevendo e estudando, percebo os movimentos mais fortes e sou capaz de sentir de leve, associado ao movimento interno. É uma delícia!!
Nessa fase, o bebê tem aproximadamente o tamanho de uma cenoura, mais ou menos 28cm e pode pesar cerca de 430g.
Nesse post você vai encontrar
Uma primigesta (mulher vivenciando a primeira gestação) pode demorar um pouquinho mais pra sentir os movimentos do bebê. Mas isso não é regra, claro. Depende da percepção de cada mulher, como ela conhece e entende o seu corpo e de alguns fatores biológicos, como a posição da placenta, por exemplo. Mas, como eu disse, isso não é regra. A média é que a percepção de movimentos para as primigestas seja entre 18 e 22 semanas e para as multíparas (quem já tem duas ou mais gestações), entre 15 e 18 semanas. É bem diferente de perceber o movimento por fora ok? Isso depende do tamanho, peso e força do bebê, se a placenta é anterior (“colada” na frente, como se fosse na barriga) ou posterior (“colada” atrás, como se fosse nas costas). A placenta anterior fica como se fosse uma camada a mais para o bebê transpor, uma espécie de “almofada” macia que inibe um pouco perceber os movimentos pelo lado de fora. Minhas duas gestações anteriores, a placenta era posterior. Nessa gestação, a placenta está anterior. Então, por mais movimentos que eu sentisse por dentro, por fora era impossível e meu marido não via a hora de sentir. Na semana 20, ele finalmente percebeu os primeiros “chutinhos” ou empurrões. Foi demais!!
A placenta é um órgão maravilhoso e incrível! É o único õrgão do corpo humano que tem uma função e tempo de vida definida biologicamente APENAS para a gestação. Todos os outros órgãos são formados, nascem, crescem e morrem com a gente. A placenta não… ela é formada, utilizada apenas enquanto o bebê está no útero e, assim que ele sai, ela também é desligada, nasce e ali, termina sua jornada! Sua função acabou assim que o bebê nasceu. Eu tenho um carinho enorme por esse assunto, porque pra mim, mesmo estudando, ainda é um mistério que tem muito a ser descoberto para o meu campo pessoal de estudo!! AMO DE PAIXÃO!!
Como citei, a placenta é formada apenas para o período gestacional. Assim que o bebê nasce, termina sua função.
A placenta faz a ponte entre mãe e bebê, a troca de nutrientes, oxigênio, gás carbônico, hormônios e diversas outras substâncias que são importantes para a manutenção da gestação. Fabrica os próprios hormônios e filtra o que é importante ficar e sair, garantindo o bem estar do bebê.
Em diversas culturas, a placenta tem seus significados e mesmo, rituais de transição, passagem, tratamentos e outras ações que mostra o quanto ela é importante diante daquele povo, tribo, nação e civilização.
Por aqui, com o grande número de partos hospitalares, a placenta não tem maior importância. É um órgão que é descartado como lixo hospitalar e levado para incinerar. Porém, algumas práticas tem aparecido na mídia e até mesmo entre grupos de pessoas com práticas mais holísticas e filosofias de vida, como a placentofagia por exemplo ou a prática de enterrar sob alguma árvore, arbusto ou planta de importância para a família. No caso da placentofagia, há quem faça um “shake” com frutas e açaí e um pedaço da placenta para a mãe bebêr logo após o nascimento e há quem faça as capsulas da placenta desidratada. Em ambos os casos, não há estudos científicos publicados, mas quem tem o costume dessa prática, garante que a mãe tem uma nova vitalidade, passa com mais tranquilidade nos casos de baby blues e a saúde é restaurada com a reposição de nutrientes e hormônios da placenta. Não há evidências científicas que apoiem as práticas, portanto, fica mais no campo de práticas culturais do que científica.
A placenta da minha primeira filha ficou no hospital… virou lixo e fim. Depois fiquei com dó, pois só dali alguns anos entendi sua função.
Da minha segunda filha, congelei e enterrei uns 2 ou 3 meses depois, num arbusto lindo de flores amarelas, na casa dos meus pais. Me lembro toda vez que vou lá, de tudo.
Desse bebê, estou planejando ainda…
É… chegamos na metade da gestação. E sim, mesmo sendo doula e tendo acompanhado várias gestantes, começo a pensar e me preocupar com o meu parto.
Como eu já passei por um PD há dois anos, penso sim num segundo PD. Existem equipes incríveis aqui na minha região e cada uma atua de um jeito. Estamos em contato… vamos ver o desenrolar daqui pra frente.
Na consulta da semana 21, pra variar, a incompreensão linguistica continuou rolando dos dois lados. Nessa consulta, se eu entendi 3 palavras da médica, foi muito. Não quero julgar os pareceres pessoais das pessoas, mas no pré natal da minha mais nova, ela falava o quanto sentia falta do país dela, sobre os aniversários da filha que não estava presente e de como se sentia sozinha no Brasil. Eu sinto que ela está triste e não está mais feliz aqui… quer estar perto da filha, dos parentes, da família… e certamente, como pudemos ver ultimamente, o brasileiro não tem sido tão amigável com os imigrantes. Imagino o tanto de sapo que ela tem engolido e a falta de motivação em atender por aqui está falando bem alto. Isso, levando em conta que estamos falando de seres humanos com alma e sentimentos, interfere sim!!
Das poucas coisas que entendi, ela achou ruim por eu ter ganhado apenas 500g da última consulta pra cá e me encaminhou pra uma assistência de alto risco no único hospital da cidade por causa de varizes. Não passou US de segundo trimestre e sequer perguntou das minhas crises alérgicas, como estou me alimentando e como passei da última consulta pra cá. Olhou altura uterina e fez ausculta. Sem conversas, sem perguntas, sem compreensão… Sim, esse é o SUS de Jacareí, minha gente!! Não está diferente do restante do país, né?
A Enfermeira responsável pela UBS acha que eu volto como gestante de risco habitual para as consultas. Existem alguns riscos relacionados às varizes, mas isso eu vou deixar para o próximo post.
Ah sim, na semana 21 eu comecei a perceber as primeiras contrações de Braxton Hicks. Em resumo, são contrações indolores, de treinamento, que o útero faz sem padrões de tempo ou durabilidade, para “treinar” para o parto. Outro assunto muito legal para o próximo post também!!
Até a próxima!!
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/placenta/
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/05/140512_comer_placenta_beneficios_mvbronzeamento
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