“Paciência,
Confiança,
Coragem,
Motivação,
Empoderamento,
Tempo.”
Sabe-se que para que o trabalho de parto possa fluir de forma natural e espontânea é necessário alguns fatores:
Porém, em determinados casos, o trabalho de parto pode se prolongar um pouco e ocorrer alguma distócia de origem fetal e/ou materna. Ok Mariane, mas o que significa isso?
De acordo com a Febrasgo, “pode-se definir distócia como qualquer perturbação no bom andamento do parto em que estejam implicadas alterações em um dos fatores fundamentais do parto.”
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O ambiente externo também influencia, já que a mulher precisa estar segura e sentir-se acolhida para que possa se entregar ao trabalho de parto. Medo, preocupação, raiva, stress, tudo isso contribui para o aumento da produção de adrenalina (antagonista da ocitocina) e noradrenalina, diminuindo a circulação sanguínea ao útero e placenta. Ocasionando contrações não-efetivas e reduzindo a oxigenação para o feto.
Quando estamos com medo ficamos tensas e a essa tensão faz a dor aumentar. Por exemplo: contraia o braço e dê um tapa. Agora deixe o braço relaxado e faça o mesmo movimento. Percebe a diferença? Este é o ciclo MEDO – TENSÃO – DOR.
A dor do parto é diferente de qualquer outro tipo de dor, por várias razões. Primeiro porque não é contínua, a contração começa fraquinha e aumenta até atingir o pico, quando começa a diminuir e desaparece completamente. No intervalo entre as contrações não há dor, pressão ou incômodo algum, é como se nada tivesse acontecido momentos antes. Existem mulheres que até dormem entre os intervalos.
De acordo com uma recente pesquisa da Unicamp, “penumbra torna o parto mais tranquilo.”
Segundo a pesquisadora, alguns estudos reportam que a iluminação ativa o neocórtex, que é o lado do raciocínio, da inteligência. Essas interferências estimulam o neocórtex, exigindo a presença cognitiva da mulher, inibindo a produção de outros hormônios mediadores do processo fisiológico do parto. Durante o parto é preciso que ocorra justamente o contrário: desativar o neocórtex e ativar o córtex primitivo, ou seja, aquele do lado animal, para que a gestante consiga parir o bebê. Consequentemente, a mulher não consegue entregar-se de forma instintiva a “partolândia”.
As mulheres chegam com muito medo ao hospital e isso inibe a ativação do córtex primitivo. Acabam liberando adrenalina, ao invés de liberar a ocitocina (hormônio natural do parto), ficando em estado de vigilância, prontas para reagirem. “Constatamos que, quando as luzes são apagadas, é possível resgatar o córtex primal, ativá-lo e liberar mais ocitocina, permitindo que o parto flua mais naturalmente”, disse.
Leia mais em:
Distócias – Febrasgo
Hormônios do parto – Blog Casa da Doula
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