O processo da gestação, parto e dos cuidados com o bebê levam as mulheres a entender de forma plena quando Tom Jobim disse que “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”, né? Ao invés de “atura ou surta”, você se vê diante de um “tem ajuda ou surta”, e é aqui que entra a rede de apoio!
A rede de apoio pode ser familiar, afetiva ou contratada, o importante é que sejam pessoas de confiança, que realmente cooperem e com quem se sinta confortável. Algumas dicas podem fazer com que essa relação seja muito mais proveitosa e nesse post separei 5 delas pra você!
Nesse post você vai encontrar
A primeira coisa importante é você reconhecer quem pode ser a sua rede de apoio. Em geral, a rede de apoio costuma ser familiar, mas não necessariamente precisa ser a família ou apenas a família. Algumas pessoas moram longe ou até mesmo não tem uma boa relação com a família e acabam entendendo que estão só, mas essa não é a única alternativa. Você pode pensar em uma rede de apoio contratada, participar de grupos de apoio de outras mães/famílias, amigos próximos que possam oferecer suporte… enfim, o importante é pensar nisso e identificar as suas alternativas. Não necessariamente será fácil, mas é algo importante de se construir.
Ah! E uma dica que sempre costumo dar: sabe uma forma importante de construir uma rede de apoio? Sendo rede de apoio? Já pensou nas suas amigas grávidas/gestantes? Muitas vezes só pensamos sobre rede de apoio quando nós estamos precisando.
A gente fala muito sobre plano de parto, né? Inclusive já escrevi post aqui sobre isso! Mas uma coisa bem interessante também é pensar, ainda na gestação, em um plano de pós parto! A ideia é pensar quem pode ajudar vocês com que coisas ou como esperam passar por determinadas coisas.
O que você imagina pro processo de amamentação? Caso tenha problemas com amamentação, onde pode buscar ajuda? Em que circunstâncias você pensa em ceder à chupeta? Caso precise sair de casa, quem pode ficar com o bebê? Quem estará responsável pelo que nas atividades da rotina do bebê? Essas e outras várias questões podem ser mais fáceis se você pensar sobre essas possibilidades antes.
É de extrema importância que haja cuidado com a comunicação entre você e sua rede de apoio. Se isso é importante em qualquer relação, nesse caso então é fundamental!
Primeiro de tudo, é importante pensar no jeito como falamos. É compreensível que falhemos miseravelmente na missão de cuidar da forma que falamos no puerpério quando os hormônios estão super loucos, a rotina pesada, a chateação no auge e por aí vai… mas a verdade é que cuidar disso só trás benefícios pra você, afinal de contas o nosso interesse não é afastar nossa rede de apoio. Um simples “eu costumo fazer assim” no lugar de um “você tem que fazer desse jeito, sempre faz errado!” já faz muita diferença! Acho que aqui vale muito o exercício de pensar como você gostaria que falassem com você.
Outra coisa importante é deixar as coisas claras! Seus posicionamentos, escolhas, preferências… afinal, ninguém é obrigado a saber como gostamos/queremos as coisas. Aqui vale a dica do plano de pós parto, não só fazer, mas compartilhar isso com a sua rede de apoio.
Sabe quando se sente chegando no seu limite? Antes de passar desse ponto, surtar ou se desesperar: antes disso, peça ajuda! Verbalize isso.
Acha que precisa de um tempo, um banho decente, fazer uma refeição com um pouco de tranquilidade? Se você tiver oportunidade, alguém que possa “te socorrer”, peça ajuda! Uma das coisas mais importantes é saber quer não precisa dar conta de tudo ou estar plena o tempo inteiro. “É preciso uma aldeia para criar uma criança”, lembra?
Algo bem legal é trazer sua rede de apoio pra perto com você, pensar em estratégias para que ela esteja atualizada com seus posicionamentos e pensamentos. Quando a mãe ou sogra, por exemplo, dizem que o leite é fraco e que é melhor dar logo a fórmula ou sugerem um cházinho, aposto com você que não é por maldade, elas realmente acreditam que faz todo sentido, embora pra você talvez seja muito óbvio que não e aí é educando que mostramos o contrário.
Algumas ideias pode ser um encontro familiar com um café da tarde bem receptivo onde vocês conversem sobre o plano de pós parto, convidar sua rede de apoio para rodas e eventos, contratar um curso/oficina de cuidados com o bebê e incluir sua rede de apoio nesse momento… enfim, as possibilidades são muitas, o que importa é trazer pra perto!
Se você é de Fortaleza tenho uma sugestão bem interessante pra você! No dia 02/02/2018 teremos curso de atualização para redes de apoio! Aproveita essa chance!
? Data: 02/FEV – 08h – 12h
? Local: Clínica Evangelista Torquato (Av. Senador Virgílio Távora, 2225 – Aldeota, Fortaleza – CE)
? Investimento: R$ 100,00/pessoa e R$ 50,00/pessoa para as demais pessoas da mesma rede de apoio (Ex.: Gestante, mãe, dinda e sogra = R$ 250,00)
⁉Informações e inscrições: cursomundomaterno@gmail.com
Referências
A Família na Rede de Apoio da Gestante
Apoio Social e Experiência da Maternidade
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