O pré-natal é importantíssimo para acompanhar o desenvolvimento fetal e a saúde materna. Para isso, são feitas consultas durantes as quais são solicitadas exames, tanto laboratoriais (coleta de sangue, urina e fezes) quanto de imagem (ultrassons).
Aqui você terá conhecimento de quais exames são solicitados como rotina no pré-natal de baixo risco e qual a finalidade de cada um deles.
O esquema de exames a seguir é o recomendado pelo Ministério da Saúde e são os exames solicitados durante o pré-natal feito no Sistema Único de Saúde (SUS):
Nesse post você vai encontrar
Se houver necessidade, podem ser solicitados:
Já no sistema privado (particular e convênio), o tipo e a frequência dos exames solicitados dependem do protocolo que o profissional segue. Os exames básicos, como: Hemograma completo, Tipagem sanguínea e Fator Rh, Coombs indireto, Sorologias para HIV, sífilis, toxoplasmose e Hepatite B, Urina tipo 1 e urocultura e ultrassonografias obstétricas geralmente são solicitados. Entretanto, é comum os profissionais solicitarem outros exames, como:
As Ultrassonografias Obstétricas, os Ultrassons Morfológicos do 1º, 2º e 3º trimestres (avaliam o desenvolvimento dos órgãos fetais, malformações e anomalias genéticas) e o Ecodoppler fetal geralmente são solicitados com maior frequência no sistema particular, tanto por pedido da gestante para saber como o bebê está e/ou para vê-lo, como por conveniência médica. Porém, sabe-se que de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a solicitação desses exames com frequência sem indicação clínica não melhora os resultados maternos e perinatais. É por este motivo que o SUS não libera mais do que 3 ultrassons por gestante (em gestação de baixo risco)!
O exame do cotonete ou Cultura para Streptococcus do grupo B avaliava a presença da bactéria Streptococcus na vagina e no ânus e era indicada a coleta de 35 à 37 semanas de gestação, porém em 2017 a área técnica da Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo publicou uma Norma Técnica afirmando que não existe evidência científica para a coleta rotineira do exame de rastreamento para streptococcus agalactiae (Estreptococo do Grupo B ou GBS) em todas as gestantes atendidas no pré-natal. Portanto o exame em todas as gestantes não deve ser realizado!
Porque? A análise de revisão da literatura científica não mostra
benefício na redução da mortalidade neonatal com esta rotina.
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Tanto no SUS quanto no sistema particular, outros exames complementares podem ser solicitados, dependendo do seu histórico de saúde geral e obstétrica.
Referências Bibliográficas
Ministério da Saúde. Caderno de Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco, 2012.
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