Sabemos que a gestação pode ir até as 41-42 semanas. E chegando na reta final, já vamos escutando com mais frequência o termo Indução de Parto. Você sabe o que significa?
É um termo utilizado para qualquer procedimento que possa causar contrações uterinas na mulher, com objetivo de promover o parto vaginal quando a gestação deve ser interrompida por algum fator de risco.
Nesse post você vai encontrar
As principais indicações para indução do parto são: síndromes hipertensivas, gravidez prolongada, ruptura prematura de membranas, corioamnionite, diabetes, isoimunização fetal e restrição do crescimento fetal.
As contra-indicações são praticamente as mesmas que contra-indicam o parto vaginal: macrossomia, apresentações anômalas, desproporção céfalo-pélvica, duas ou mais cicatrizes uterinas prévias, sofrimento fetal, placenta prévia completa e parcial, vasa prévia, prolapso de cordão umbilical, sorologia HIV+ e herpes genital em atividade.
Temos alguns meios de provocar essas induções que não tem comprovação científica, como a homeopatia, acupuntura, estimulação mamária, alguns tipos de chás e a relação sexual.
Existem outros procedimentos, que são invasivos, que fazem o processo do trabalho de parto (TP) acelerar, sobre os quais vou discorrer um pouco.
– Descolamento das membranas, que ficam atrás do colo do útero, com o intuito de liberar prostaglandinas e iniciar o trabalho de parto.
– Rompimento da Bolsa das Águas: muito frequentemente realizado pelos obstetras, quando o trabalho de parto já está acontecendo e após os 8cm de dilatação. Porém, a gestante deve autorizar o procedimento e saber que aumenta consideravelmente as contrações e que existe o risco do prolapso de cordão.
– Ocitocina: deve ser usada em conjunto com outro método ou agente que amadureça o colo uterino, pois se faz necessária a dilatação do colo, aumentando desta forma a chance de sucesso da indução do parto. Reduz a movimentação da mulher, porque é uma aplicação venosa, que deve ser feita em bomba de infusão. Pode provocar contrações uterinas mais dolorosas e sofrimento fetal.
– Misoprostol: atua sobre a matriz extracelular, com dissolução das fibras colágenas, aumento do ácido hialurônico e aumento do conteúdo de água da cérvice. Além disso, relaxa o músculo liso da cérvice e facilita a dilatação, ao mesmo tempo em que permite o acréscimo do cálcio intracelular, promovendo contração uterina. Pode demorar de 2 a 3 dias para fazer efeito, podendo provocar dores excessivas se usado em dose muito alta e sofrimento fetal.
Todos estes mecanismos permitem o progressivo esvaecimento e dilatação cervical, concomitante ao aumento da atividade uterina, o que garante na maior parte dos casos uma indução bem sucedida do trabalho de parto. O risco de eliminação de mecônio intraparto parece aumentado quando o misoprostol é utilizado, em comparação com outros métodos, porém os desfechos neonatais não são afetados.
A indução do parto com ocitocina ou misoprostol está associada com aumento de ruptura uterina quando comparada com o trabalho de parto espontâneo. No entanto, entre as gestantes com passado de uma cesárea, não houve diferença significativa no número de rupturas uterinas entre as induzidas com misoprostol ou com ocitocina.
Conhecendo assim alguns dos métodos, cito dentre eles, o mais importante: a informação. Uma mulher bem informada, equipe multidisciplinar e com coração e mentes tranquilos tem maior facilidade de passar por esse trabalho de parto tão esperado nesse período gestacional.
Método para Indução de Parto: http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbgo/v27n8/26761.pdf
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