Loira do banheiro? It o palhaço? Monstros? Nada disso! Um dos maiores medos das mulheres principalmente no puerpério é a falha do método anticoncepcional escolhido, quem nunca ficou com medo ao ouvir que alguma conhecida mesmo grávida “menstruou” até o sexto mês? Ou que descobriu que estava grávida na hora do parto? (eu mesma presenciei uma história dessa bem de pertinho).
Acredito que a maior fake News de todos os tempos é aquela que diz que só engravida quem quer! A realidade é que TODOS os métodos anticoncepcionais tem uma taxa de falha exceto a abstinência sexual e a histerectomia (retirada do útero), então qual opção nos resta? qual é a melhor? Quais podem ser usadas no puerpério? A amamentação é um método anticoncepcional?
Nesse post você vai encontrar
Camisinha masculina e feminina, espermicida, percepção da fertilidade, coito interrompido, diafragma, pílula, injetáveis, DIU, laqueadura, e tantos outros são métodos anticoncepcionais, mas, nem todos são de fácil acesso, muitos não são disponibilizados no SUS (mesmo os que deveriam ser), outros precisam de profissionais qualificados pra fazer a medição (diafragma) ou a colocação (DIU e implantes), fora todas essas dificuldades ainda existe a falta de informação sobre o modo correto de utilizar cada método.
Cada método tem seus prós e contras por isso é importante consultar um profissional qualificado que leve em consideração as indicações para o seu caso, o seu bem estar e a sua rotina de vida antes de escolher.
Sim, a amamentação pode ser uma escolha de método contraceptivo, porém existem muitas ressalvas nesse assunto, para ser um método eficaz só pode ser usado nos primeiros seis meses pós-parto, o bebê deve mamar exclusivamente no peito e mamar em livre demanda, e ainda sim esse método só é considerado eficaz enquanto a mulher não volta a menstruar, para quem não quer engravidar de forma alguma nesses primeiros meses pós parto é legal aliar mais de um método.
No uso típico os métodos de barreira têm cerca de 90% de eficácia, sendo que a camisinha feminina e masculina protege contra doenças sexualmente transmissíveis, outro ponto positivo dos métodos de barreira é que eles não têm risco de diminuir ou perder a eficácia com a ingestão de outros medicamentos, e eles podem ser usados juntos com outros métodos como o DIU ou os métodos hormonais aumentando a proteção anticoncepcional.
Esses métodos não têm efeitos colaterais e podem facilmente ser usados por quem tem risco de trombose e por quem está amamentando.
Com cerca de 75% de eficácia esses dois métodos muitas vezes são utilizados juntos, a percepção da fertilidade como o próprio nome já diz consiste em observar os sinais do seu corpo (muco cervical, temperatura, altura, espessura e abertura do colo do útero, entre outras coisas) e aprender a identificar quando se está no período fértil, e durante esse período não fazer sexo ou aliar outros métodos, A percepção da fertilidade é bem bacana mesmo para quem utiliza outros métodos pois ajuda a observar e entender melhor o próprio corpo.
Os mais comuns são as pílulas e a injeção mas, também existe o DIU hormonal (próximo tópico), o anel , o adesivo, e outros, a taxa de eficácia desse métodos (exceto o DIU) varia de 90% a 95% porém não são todas as mulheres que podem fazer o uso desses anticoncepcionais, deve ser levado em consideração o histórico médico principalmente para o risco de trombose e deve se tomar cuidado com a ingestão de outros medicamentos que podem diminuir ou cortar o efeito desse método, o lado positivo é que essas opções são mais fáceis de encontrar e são mais acessíveis.
Para o pós parto existe anticoncepcionais hormonais compatíveis com a amamentação.
Ambos são uma excelente opção para quem quer um método com uma taxa bem mais alta de eficácia, mas, existe um preconceito bem grande com os dois, diria que com o DIU de cobre isso seja um pouco maior, e esse medo todo se dá devido a fase de adaptação aonde grande parte das mulheres relatam aumento do fluxo menstrual, cólica, inchaço etc.
A maioria desses efeitos colaterais passa em alguns meses e existem DIU combinado de cobre e prata que promete diminuir esses efeitos colaterais, todas essas opções de DIU podem ser usadas por adolescentes, mulheres nulíparas (mulheres que não tem filhos) e puérperas (mulheres que acabaram de ter filhos), inclusive para esse ultimo caso o DIU pode ser colocado no pós-parto imediato.
O DIU de cobre tem uma taxa de falha de 8 em 1000 casos e uma duração de 5 anos e o DIU hormonal de 2 em 1000 casos e uma duração de 10 anos, ambos se equiparam a taxa de falha da laqueadura e da vasectomia.
Por incrível que pareça não são métodos com 100% de eficácia, na verdade a laqueadura tem uma taxa de falha de 5 em cada 1000 casos e a vasectomia de 1,5 em cada 1000 casos, uma excelente opção para quem não quer (mais) filhos mas, ainda é complicado de se conseguir pelo sus, principalmente para as mulheres, as exigências passam por ter 2 ou mais filhos e/ou ter mais de 25 anos e ter a autorização do marido (no caso de ser casada), infelizmente para as mulheres que não tem filhos essa opção é praticamente inviável por conta da burocracia, já a vasectomia passa apenas pelos dois primeiros critérios e é uma cirurgia bem mais simples e com uma recuperação mais rápida que a laqueadura.
Se só de pensar em ter (mais um) filho você já sente aquele calafrio não se preocupe, você não vai precisar entrar para um convento, o ideal é aliar dois ou mais métodos (consulte o seu médico), assim você diminui imensamente a taxa de falha e vai poder dormir mais tranquila, e mesmo que você não queira usar o método de percepção da fertilidade como anticoncepcional é muito bacana você começar a usar para conhecer o seu corpo e assim ficar mais tranquila com a eficácia dos outros métodos.
O melhor seria pesquisar mais sobre cada método que chamou sua atenção, ver quais deles podem ser usados juntos e levar esses questionamentos na sua próxima consulta, outra dica bacana na hora de escolher quais métodos combinar é que a camisinha protege contra DST’s e pode ser combinada com todos os outros métodos (exceto com outra camisinha, não dá por exemplo pra usar camisinha feminina e masculina ao mesmo tempo), e se você é do time que não gosta das camisinhas por causa da textura ou por que o parceiro reclama que é desconfortável vale procurar as camisinhas de outros tamanhos, outros materiais e de outras espessuras (existem camisinhas extremamente finas), se você ainda está torcendo o nariz para a ideia da camisinha então dá uma chance para as camisinhas femininas, elas permitem uma maior sensação e tem a praticidade de poder ser colocada até oito horas antes do sexo.
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