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Quem eu sou? Por Juline Marconato – Doula

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Olá, tudo bem?

Este é o meu primeiro post no portal Casa da Doula. É uma honra escrever “ao lado” de tantas irmãs de profissão e missão, mulheres unidas neste projeto tão lindo.

E logo de cara recebi a missão de me apresentar. Então lá vamos nós…

QUEM EU SOU?

Vou começar me apresentando.

Eu sou a Juline Marconato, sou mãe do Asaph que nasceu de um parto natural hospitalar no SUS, e do Mikhael que nasceu em casa, num parto domiciliar planejado.

Sou gaúcha de Porto Alegre/RS, em 2001 nos mudamos para Curitiba(PR) e atualmente moro na região metropolitana numa cidade chamada Fazenda Rio Grande, no estado do Paraná.

Já cursei Tecnologia em Secretariado Executivo na UFPR, mas não me formei.

Atualmente sou Doula, formada em maio de 2017 pela escola de profissões SEDUCINTEC.

Sou também professora no Curso de Formação de Doulas.

Por 1 ano fiz parte de uma equipe de doulas voluntárias em uma maternidade referência em parto humanizado no SUS em Curitiba.

Arquivo pessoal da professora do curso de capacitação de doulas. Pintando o ventre da Caroline Ansak que estava gestando o Cael, uma aula prática de pintura gestacional, ao lado de minha colega doula e enfermeira obstetra, Marina Diaz.

Tenho certificação em Manejo Clínico em Aleitamento Materno pelo Hospital do Trabalhador, oferecendo a primeira atenção a amamentação no pós-parto.

Buscando novas capacitações para oferecer mais alternativas às mulheres que acompanho, em breve serei Educadora Perinatal.

Apaixonada, estudando e lendo sobre partos: desde abril de 2014.

Hoje atuo como doula, oferecendo educação perinatal em encontros pré-parto, doula de parto e pós-parto.

ATIVISMO – mulher, mãe e doula

Minha luta na busca por informação começou com uma simples frase dita pela enfermeira obstetra na visita a maternidade: “O PARTO É SEU”.

Na visita a maternidade, a equipe nos colocou para assistir o promocional de 8 minutos do documentário O Renascimento do Parto. Foi o suficiente. (1)

Tem noção do que é um belo dia você saber que SIM, o protagonismo é SEU, só seu. E que todo um sistema de saúde, seja público ou particular, tirou o poder sobre o nosso corpo?

Corri procurar páginas e grupos no Facebook com o tema PARTO NORMAL.

Até que descobri os termos: humanização, parto humanizado, respeito, parto natural, evidências científicas, intervenções desnecessárias, cesárea com real indicação, recepção ao recém nascido, empoderamento, direitos, escolhas, etc.

Na mesma época, em 2014, saiu o estudo da FIOCRUZ:

“O estudo, o maior já realizado sobre parto e nascimento no Brasil, revela que a cesariana é realizada em 52% dos nascimentos, sendo que, no setor privado, o valor é de 88%. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que somente 15% dos partos sejam realizados por meio desse procedimento cirúrgico”.

Larguei o plano de saúde, pois não disponibilizavam nenhum ginecologista obstetra (GO) humanizado.

Com 20 semanas e GO querendo agendar a cesárea, fugi para o SUS e consegui meu suado parto. Na posição de 4 apoios, na cama do pré-parto, nasceu Asaph Henrique. Depois de brigar com plantonista e ter ao meu lado uma enfermeira obstetra bem parteira, que me disse que estava tudo e nos amparou, uma equipe que (apesar da plantonista) nos  respeitou. O parto foi como eu queria, mas a separação após o nascimento me causam tristeza até hoje.

Minha doula (Anaceli) e eu Foto: Mônica Lachman – Fotografia

Meses depois descobri que estava grávida. Chegou o Mikhael, nosso bebê surpresa, num parto domiciliar planejado, uma gestação de risco habitual e muito tranquila.

Pari na sala de casa, dentro da piscina, pude curtir meu expulsivo (momento da saída do bebê) com calma e ele veio direto para o meu colo, mamou e só saiu depois de longos minutos.

Tive minha doula ao meu lado o tempo todo, proporcionando uma recepção tranquila e respeitosa ao meu filho.

Foram as experiências mais maravilhosas da minha vida!

Foto: Mônica Lachman – Fotografia

Quem sabe em breve posto meus relatos de parto…

UMA NOVA PROFISSÃO

Antes de engravidar estava estudando secretariado, fiz estágio na área, era uma profissão que eu realmente amava e  ainda é uma profissão que eu admiro muito. Durante a gestação tranquei a matrícula da graduação.

Após o nascimento dos meus dois filhos a expectativa do que fazer da minha vida, junto com a maternidade vieram muitas dúvidas e uma vontade absurda de fazer algo que fosse importante não só para mim, mas para a sociedade.

Aquela Juline já não cabia mais em mim. Mas o que fazer?

Eu comecei a entender e aprender sobre feminismo. Minha licença maternidade foi “solicitada” antes da hora para não perder o emprego, vi que seria impossível amamentar em livre demanda um bebê de 1 mês e senti o pânico que seria voltar a trabalhar antes dos 6 meses de aleitamento materno exclusivo, que é o mais indicado.

Não retornei ao trabalho e reconheço que fui privilegiada em poder largar a vida profissional e ficar em casa com as crianças. Mas também sabia que me recolocar no mercado de trabalho com 2 filhos pequenos seria muito difícil.

Meu desejo jamais foi ser a “dona de casa” para sempre, fui durante o tempo necessário.

Nesse meio tempo, já fui revendedora de jóias, aprendi artesanatos. Empreender é a opção que continua me movendo.

Mas minhas leituras sobre parto e interação com outras mulheres que desejavam parir continuavam frequentes e aquela pulguinha atrás da orelha dizendo…

Por que não tentar?

SOBRE SER DOULA

Hoje ser doula é mais que uma missão, é profissão, é responsabilidade, ética, cuidado, é fazer meu trabalho com qualidade. Buscando sempre capacitação, atualização e reconhecimento.

Ser doula me move a olhar cada mulher de forma única, com empatia, sororidade, acolhendo suas emoções, medos, dores e motivações.

Os encontros pré-parto, cada fase do trabalho de parto, aquela conversa no pós-parto sobre as expectativas e o como foi a experiência, as palavras de gratidão e o reconhecimento do trabalho.

Arquivo pessoal: Eu e minha primeira cliente/doulanda Aline Pontes gestando o Benjamin, foto após um dos encontros pré-partos e pintura gestacional. Uso de foto autorizada em contrato.

 

Eu sempre digo que ter uma doula no meu parto foi o que me inspirou a ser uma doula cada vez melhor, pois vi na prática como nosso trabalho é sim importante para a mulher que o deseja.

O que é ser doula?

Acreditar no protagonismo da mulher, no direito de escolha, na tutela sobre o próprio corpo.

Na capacidade de gestar, parir e nutrir.

Acreditar no parto como um evento fisiológico.

Que cesárea necessária é uma ferramenta maravilhosa para salvar vidas.

Que não há escolha real sem informação, então eu estou aqui para apoiar você mulher e quem a estiver acompanhando nesta jornada, auxiliando para receber informações de qualidade e embasadas cientificamente, a indicar profissionais e locais que possam proporcionar uma assistência humanizada.

Acredito no apoio emocional em uma cesárea necessária.

Eu apoio a escolha informada da mulher, quando estas não ferirem ao código de ética profissional, ou seja, eu doula incentivar e acompanhar parto domiciliar planejadamente desassistido ou cesáreas eletivas sem real indicação que sabidamente coloquem em risco aumentado o binômio mãe-bebê.

Acredito numa recepção mais respeitosa ao recém-nascido, sem intervenções desnecessárias, de forma dolorosa, invasiva, fria. Respeitando a primeira hora de vida, em contato pele-a-pele com a mãe e primeira amamentação.

Eu sempre serei aquela que vai dizer: você pode, você consegue, empodere-se, estude, O PARTO É SEU.

E se mesmo assim sucumbir ao sistema que não informa, que não garante um parto com dignidade, em uma sociedade em que a cultura é fazer cesárea sem indicação clínica por medo do parto, que torna normal a violência obstétrica, que pratica parto violento para vender cesáreas desnecessárias, que engana…

Eu estarei lá para oferecer meu abraço e o meu apoio.

E você? Já conheceu uma doula? Já teve a oportunidade de ter uma lhe acompanhando? Conte sua experiência nos comentários.

Está à procura de uma doula?

Minha área de atendimento:  Fazenda Rio Grande – Curitiba e Região Metropolitana.

Pode entrar em contato pelo comigo no e-mail doulajulinemarconato@gmail.com

Celular 41984069735 ou me chame no WhatsApp whats.link/doulajulinemarconato

Para conhecer mais do meu trabalho meu Instagram é @doulajulinemarconato e minha página no Facebook é @doulajulinemarconato

Aguardo o seu contato,

Links e referências:

(1) Vídeo promocional do documentário “O Renascimento do Parto”: https://www.youtube.com/watch?v=3B33_hNha_8

(2) Estudo da FIOCRUZ: https://portal.fiocruz.br/pt-br/content/pesquisa-revela-numero-excessivo-de-cesarianas-no-pais

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Doula Juline Marconato (PR)

Doula e co-autora aqui no blog Casa da Doula.

Mãe de 2. Asaph que nasceu em um parto natural hospitalar conquistado com muita luta, fugindo do plano de saúde com altas taxa de cesárea e parindo no SUS. E Mikhael, que nasceu no aconchego de casa, na água, num Parto Domiciliar Planejado.

Sou uma apaixonada pela humanização do nascimento e do atendimento de forma geral. 

Estudo, leio e compartilho muito sobre parto desde 2014 e em maio de 2017 tive o grande privilégio de me formar como doula. Após 1 ano ser professora em 3 turmas do Curso de Formação de Doulas na SeducIntec (2018/2019). 

Fui doula voluntária no SUS por 1 ano.

Sou parceira e idealizadora do Coletivo Mana Doulas, com mais 2 doulas promovendo encontros de gestantes e consultorias coletivas.

Meu trabalho é levar apoio e informação da gestação ao pós-parto. 

Quer uma doula para chamar de sua? Fale comigo!

WhatsApp: clique aqui para enviar uma mensagem direta para o meu WhatsApp

E-mail: doulajulinemarconato@gmail.com

Celular: +55 41 984069735

Cidades de atuação: Fazenda Rio Grande, Curitiba e região metropolitana - Paraná

Me siga no Instagram @doulajulinemarconato e Facebook fb/doulajulinemarconato (só clicar no link)

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