Relato de Parto da Larissa – Júlio César

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Nosso amado JC hj completou 2 aninhos, e eu como mãe pari ele e tantas outras coisas nesses dois anos de aprendizagem. Que Deus te abençoe meu filho sempre, todos os dias, que seu caminho seja sempre iluminado.

 

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Alerta de texto gigantesco!!!!!!!!!!!!!
Chegou a hora de compartilhar nosso relato de parto.
Senta, se acomoda, pega um café, ou nem leia rsrsrs

Preciso começar esse relato com a gestação do meu primogênito, CA, em 2012 quando nos descobrimos grávidos, eu e o Maycon pensávamos que a decisão pelo parto era nossa, e essa decisão sempre foi pelo parto normal, pelo simples fato de ser normal, afinal todas as mulheres nascem preparadas pra isso, quando iniciamos o pré-natal começamos a perceber que as coisas se mostravam um pouco mais difíceis, passamos por 3 GO’s até que nos dissessem que era possível “fazer” um parto normal, e seguimos o pré natal na doce espera e também doce ilusão. No dia 27/11 após um doppler, estávamos na 39ª. Semana de gestação, o GO nos disse que nosso pequeno Cesar Augusto era um bebê grande, que eu estava com pouco líquido e várias outras coisas, que em resumo se não marcássemos a cesárea, no máximo, até o próximo dia que nosso filho poderia começar a sofrer…e assim depois de muita conversa, muitas lágrimas e muito medo decidimos por fazer a bendita cesárea, na quinta-feira dia 28/11. E as 10:49h nasce nosso primogênito, de uma “desnecesárea”, por pura conveniência médica. Nasceu com 50cm, e 3,210kg. Um ano se passou para que eu pudesse falar do seu nascimento sem ir às lágrimas pelo sentimento de incapacidade que me tomou, até descobrir o mundo da humanização, e procurar incessantemente por informação, e ver que nós havíamos sido enganados por falta de informação e que eu poderia sim ter parido e que meu filho não corria risco nenhum de morrer, mas corria sim o risco de escolher o dia em que queria vir a esse mundo.
O mundo da humanização me foi apresentado através de uma amiga da época de escola que me colocou no grupo Mamíferas, aqui de Cascavel. Obrigado, Lucyana, você não imagina o bem que me fez. E desde a minha entrada nesse grupo eu comecei a buscar ser uma mãe melhor para o meu filho (não que eu não fosse, mas comecei a querer ser a melhor que poderia ser), a cuidar melhor de sua alimentação, a amamentação prolongada, e a ler relatos de parto e começar a buscar mais informação nesse sentido.
Acendia uma luzinha dentro de mim de que eu poderia parir um segundo filho, mas que precisaria de muita informação e uma rede de apoio, pois esse “meio” é cheio de mentiras e violência. E, ao mesmo tempo em que um lado meu queria muito ser mãe novamente, outro lado queria voltar a ser mulher, pois esse lado ficou adormecido por decisão minha em prol da educação e dedicação exclusiva ao CA, e também ao receio de “não dar conta” de duas crianças já que o CA sempre exigiu muito de mim (ilusão a minha hj eu sei hahahaha).
E eis que em 2015 decidi reassumir meu lado mulher e profissional, durante “meio período”, ao lado do meu amado marido Maycon na nossa Corretora de Seguros, e no dia 10/03/15 recebo a “notícia divina” de que eu teria que me dedicar mais um tempo em período integral a linda arte de ser mãe. Eu e o Maycon havíamos sido abençoados com mais um filho. E nesse momento eu corri atrás de minha “rede de apoio”.
O GO eu já havia trocado, por indicações do grupo, para o Dr. Juliano, o qual eu já estava consultando desde 2014, e que era até então o único médico “mais próximo” da humanização aqui em Cascavel.
Meu primeiro contato com doulas foi com a Dani, linda, doce e agitada Dani rsrs…e foi ela que me apresentou o Gesta, e o grupo do Whatts do Gesta…nas reuniões eu confesso que nunca conseguia ir, ora porque CA estava doentinho, ora porque eu estava cansada, ora porque eu esquecia, e ora porque o Maycon queria que eu ficasse com ele, e a verdade é que as noites aqui em casa sempre são frenéticas rsrs, mas esse grupo do Whatts foi a coisa mais maravilhosa que poderia ter acontecido na minha vida, pois nele encontrei muita informação, muito apoio, muita ajuda, e algumas amizades também.
Como eu já estava pesquisando sobre todo esse mundo da humanização, mesmo antes da consulta com Dr. Juliano já corri conversar com a Honi, a Super enfermeira obstetra rsrs, a doce e calma Honi.
E assim seguimos nossa gestação, com Dr. Juliano, a Dani, o grupo do Whatts e a Honi, e aos poucos apresentando e inserindo o Maycon nesse fantástico mundo da informação rsrs. 
Com Dr. Juliano sempre fui curta e grossa, dizendo que ele que não tentasse me enrolar porque dessa vez eu só seria levada pra uma cesárea se comprovados e muito bem embasados os motivos, e assim ele agiu comigo, sempre sincero, e de poucas palavras como todo alemão hahaha. Mas ele se encontrou com outro alemão, o Maycon, e as coisas ficaram mais leves ainda, e nas consultas chegamos a dar boas risadas. Ele, em momento algum questionou minha capacidade de parir ou disse qualquer coisa que deixasse o Maycon inseguro em relação a minha decisão, até porque nessa altura do campeonato o Maycon também já estava relativamente informado de tudo.
E eis que eu descubro que a Honi tem uma irmã que atende aos partos junto com ela, hahahaha, a Heni, meu Deus, a Heni, que ser mais iluminado maravilhoso e sincero hahahaha, a querida ovelha negra hahahaha. E a Heni se tornou minha companheira das madrugadas e hj da vida, de dia ela nunca respondia as minhas mensagens, mas na madruga ela sempre tava ali rsrs.
No grupo do whatts apareceram pessoas em minha vida as quais eu esperava que nunca mais sairiam, mas isso seria texto para outro relato.
Efetivamente o relato: 
Eu sempre sonhei que JC nasceria no dia 08/11, mas como prova de que não controlamos nada nesse mundo o dia 08 passou, como alguns antes já, com muitos pródromos. Todas as minhas colegas de dpp já haviam parido, e eu ali firme e forte e JC tanto quanto hahahaha e assim seguimos.
Dia 11/11 salvo engano, pq já se passaram dois anos né, saí de casa para buscar CA na escola e um abençoado ser atravessou a preferencial na minha frente… Bati o carro, e o menino quase teve um treco qdo me viu sair do carro com aquela imensa barriga, imensa mesmo… Todo mundo achando q eu iria parir ou explodir a qualquer momento, e eu mto bem, só conseguia pensar em como iria me virar com duas crianças sem carro kkkkkkk
Na terça-feira, dia 17/11/2016, por volta das 13h comecei a perder tampão, mas ele era límpido ainda, e minha amada Heni me avisou que ainda poderia demorar mais uns dias, ou não, e falou de algumas condutas que Dr. Juliano poderia nos sugerir, pois tínhamos consulta na quarta-feira pela manhã. A terça-feira seguiu tranquila e com mtas expectativas, com contrações irregulares e sem ritmo. 
Na quarta-feira fomos para a consulta e ao contar que havia perdido um pouco de tampão Dr Juliano quis fazer uma ultra intravaginal para ver a situação efetivamente como estava, eu estava com 3 ou 4 cm de dilatação, 24h e 4cm de dilatação. Ele então nos sugeriu o descolamento das membranas para “acelerar” um pouco o andamento do trabalho de parto. Eu e o Maycon nos olhamos e decidimos por aceitar. 
Descolamento realizado, ele nos avisou do sangramento e ficamos todos de sobreaviso, ali entendemos que logo teríamos nosso amado JC em nossos braços. Sobre o descolamento em si, já tinha ouvido falar horrores, colocando até como violência obstétrica, porém, no meu caso, foi com consentimento, e mto tranquilo.
Passamos o dia 18/11 com contrações mais fortes, com mais ritmo, mas beeem espaçadas. Tomei inúmeros banhos durante essa tarde, dormi, e fiquei na bola, no fim da tarde saímos todos para caminhar, eu, CA, minha mãe, e o Maycon. Sempre em contato com a doula Karine e com a Heni. Maycon estava nervoso e tentava não demonstrar, andava lá na frente com CA e a mãe ficava pra trás comigo, porque nessa altura do campeonato eu já tinha de parar pra respirar até a contração passar. Andamos umas 8 quadras, ao chegar jantamos, e a Heni chegou para avaliar como estávamos, ouvimos seus batimentos e tudo estava bem, segundo ela, dali pra frente estávamos adentrando na fase latente do trabalho de parto, conversamos, demos risadas e nos curtimos.
Disse para o Maycon que gostaria que ele descansasse pois iria precisar dele na madrugada, minha mãe se trancou no quarto, aflita, sem saber o que fazer ou como agir, e eu? Eu não conseguia deitar, muito menos dormir, não tinha posição confortável, mas isso não era de fato um incômodo, eu sabia que tudo aquilo traria meu segundo bem mais precioso. Enfim, entre caminhadas pela casa, reboladas na bola, cochilos na poltrona, calor e frio, as contrações foram aumentando sua intensidade. As 4h da manhã liguei para Karine e disse que aquele era o momento em que precisava dela, acordei o Maycon, já não sabia o q fazer ou como agir, não queria ficar mais sozinha, precisava de força, apoio e incentivo. Logo a Karine chegou junto com a fotógrafa Ariane, e eis pq que em todas as fotos já não tem mais sorrisos e brincadeiras, pq demorei pra chamar ela, pq quando ela chegou eu já não era mais eu mesma, já estava entregue a todas aquelas sensações e sentimentos. As contrações eram fortes e cada vez iam ficando mais fortes, eu não conseguia me manter ereta devido a pressão na minha lombar, mas também elas tinham bastante espaço entre uma e outra, e nesses momentos eu me fechava ainda mais num mundo solitário cheio de novas e desconhecidas sensações. Eu não sabia mais quem eu era e onde e como estava, tinha lapsos de “lucidez”.

 


Por volta das 5 da manhã, sei disso pelas msgs e ligações trocadas, pois naquele momento já não tinha mais noção de tempo, pedi a Karine que chamasse a Heni. Nosso combinado era irmos pro hospital com tranquilidade, mas a “tranquilidade” já havia passado rsrs. Por volta das 6h a Heni chegou, ela e a Karine ficaram tentando fazer com que eu comesse alguma coisa antes de ir para o hospital, mas eu já não aceitava mais nada, acho que comi um pouco de sorvete no chuveiro que a Karine me ofereceu, e fora isso estava há muito tempo já sem me alimentar. Enfim eu não quis comer, a Heni me pediu pra fazer um toque para avaliar, eu relutei, mas ela me disse que era necessário, eu estava com 8 cm de dilatação. Ao sair de casa tive que parar 3 vezes ate chegar ao carro para curtir as contrações, minha mãe estava apavorada, não porque não me achava capaz, mas porque ela via aquele momento como um sofrimento para a filha dela e que mãe quer ver o filho sofrer? CA acordou, eu não quis que ele me visse já perdida naquele mundo estranho, ele dormiu novamente, e nós saímos. 
Por volta das 8h chegamos ao Hospital Genesis, eu não consegui sair do carro e ir caminhando lindamente para o quarto, sentia frio, calor, frio novamente, queria chorar mas não chorava, só queria o Maycon agarrado comigo. Queria massagem, mas não conseguia falar, era como se tivesse esquecido como se pronunciar as palavras. Não tinha como adivinharem. Mas o Maycon, a Heni e a Karine conseguiram me dar todo o apoio que eu precisava, do jeito deles, com o que eles tinham para aquele momento.
Chuveiro, ahhhhhh o chuveiro era meu acalento, talvez pq lá se as lagrimas escorressem seriam confundidas com a água e não com fraqueza. Esse era meu medo, parecer fraca, demonstrar que estava sentindo dor, pois todos os relatos que eu li eram lindos, cheios de sorrisos, e eu não conseguia sorrir daquele jeito. 


A evolução do TP parou com a transferência, e o que já era tranquilo resolveu ficar quase parado. Exercícios, manobras, chuveiro, exercícios e manobras no chuveiro, dança, chora, quero desistir, estou cansada. Dr Juliano, por acaso do destino estava no hospital naquela quinta-feira, vinha de pouco em pouco ver como estavam as coisas, sempre um amor de médico, sem forçar nada, deixando eu e minha equipe tomarem conta do momento, ele estava lá somente se fosse necessário, pq o parto é meu, meu e do JC, meu e do Maycon.
Não sei mais como as horas se passaram, a Heni a Karine encheram a banheira, meu sonho era parir na água, linda como naqueles vídeos, inicia-se a ultima fase do TP. Começo a ter vontade de fazer força, mas a força saía pela boca, o foco estava errado, não era pra cima que a força deveria ir rsrsrs, Heni minha amada me lembra disso e me ajuda… A força vem, mas ainda tem mto espaço de tempo entre uma e outra, saio da banheira, danço, agacho nas contrações agarrada a cama, ao Maycon, a Karine, a Heni, quero a banqueta, pois minhas pernas estão fracas. O Maycon me apoia, me segura, está comigo todo o tempo, nos abraçamos e naquele momento eu desabo, e ele também, nos entregamos, nos amamos, dissemos o q precisávamos ouvir, eu choro, choro muito, quero ter meu filho logo em meus braços.
Vou pra cama, sem posição, não quero ficar lá.
A Heni chega e põe ordem na casa kkkkkkkk, me manda pro chuveiro, Maycon vem me ajudar e ela diz que não, me manda “me endireitar” e ir pro chuveiro sozinha, tiro forças da leoa que sempre habitou em mim e que eu não acreditava mais existir, e vou, forte, sozinha, ereta. No chuveiro as “coisas” se intensificam, puxos, puxos de verdade, 1 Heni vê o JC, 2 Heni chama o Maycon pra ver, 3 Maycon vem correndo e não consegue ver, tá ardendo, tá ardendo mas não dói mais, não dói nada, 4 JC explode para fora de mim, de uma só vez, a correria é total pois ninguém esperava que esse momento fosse tão rápido, nem eu acredito, eu pariiiiiiiiiiii, eu tenho meu leãozinho nos braços, não acredito, eu conseguiiiiii eu grito, meu leãozinho faz jus ao seu chamado e grita alto, aperto ele em meus braços, saio do chuveiro e vou caminhando forte e sozinha para a cama, sem dor. Fico ali tentando acalma-lo e acalenta-lo enquanto sou avaliada, sentindo seu cheiro, ahhhhh meu Deus que cheiro… Quanta felicidade, quanta alegria, todos vibramos. Ele nasceu ás 17:50h do dia 19/11/2015, com 50 cm e 3,320kg.


Hoje, dois anos depois eu entendo pq meu parto demorou tanto, pq pari a mim mesma, sofri o sofrimento da minha mãe por não ter conseguido parir a mim, tinha medo de me entregar e me perder, me perdi tanto que to voltando a me encontrar agora rsrs. 
Eu e JC tínhamos uma ligação diferente, e somente eu, Maycon e nossa equipe carregaram essa notícia, ao invés de uma veia e duas artérias no cordão umbilical, no alto do nosso oitavo mês descobrimos uma única artéria e uma veia, isso nos tirou o chão com inúmeras possibilidades e riscos e para nossa segurança e tranquilidade desistimos da idéia do parto domiciliar e partimos para a opção hospitalar, após seu nascimento e o corte do cordão umbilical que foi feito pelo Maycon, foi confirmada a AUU, porém essa artéria era “mais grossa que o normal” o que fez com que não faltasse nada ao meu leãozinho, por esse motivo hoje vejo que foi o melhor e mais maravilhoso parto que poderia ter, talvez num parto “a jato” JC não conseguisse “recuperar o fôlego” entre uma contração e outra.
Bem a parte não tão linda, mas com sua beleza e ensinamentos que nos trouxe, que poucas pessoas contam, mas não menos importante, foi que pouco depois desse momento mágico foi constatada uma hemorragia e minha placenta não quis dequitar, eu fiquei muito nervosa com isso tudo, pois não queria sair dali, não queria deixar meu filho, queria parir a minha placenta e fazer minha tão esperada árvore da vida, eu choquei, fui removida para o centro cirúrgico, e aquele monte de sangue saindo de mim, eu orei, eu pedi, eu agradeci, mas não adiantou, foi necessário, minha placenta foi removida, ela não ia dequitar “por conta”, ela tinha um formato diferente e a posição do cordão umbilical não era central como normalmente é, ela foi pra estudo, e quando veio o resultado, uma das explicações seria a cicatriz da minha cesárea anterior.
Quando eu conto essa parte, não conto para desencorajar ninguém ou para que pensem: oh lá como dá “cagada”, eu conto pq pra mim é importante essa desromantização, eu conto pq essa romantização me fez muito mal, eu conto pq sofri achando que o meu parto não tinha sido lindo por um bom tempo, eu conto pq quero que todos saibam que ele foi lindo sim e que eu não sofri em momento algum. E se me perguntar qual tipo de via de nascimento eu prefiro dar a um filho eu digo: se Deus me desse a benção de ter mais 10 filhos, todos esses 10 filhos nasceriam de um parto normal e humanizado. Sinto-me uma mulher realizada por poder ter proporcionado ao meu filho um nascimento respeitoso, quando ele quis, no momento em que ele quis, e sim, claro, realizada por conseguir chegar aonde cheguei.
P.s: eu não quis me ater a termos técnicos para ficar mais fácil a leitura.
P.s.1: Quero agradecer de todo o meu coração:
Meu marido, meu parceiro, minha âncora, meu guia, Maycon, por se permitir e nos permitir toda essa vivência, por acreditar em mim e na minha capacidade. Grata por mostrar o quanto somos importantes um para o outro e o quanto nos completamos. Precisamos lembrar disso mais vezes…
Minha Heni maravilhosa, minha parteira, índia raiz, amada por mim com todas as forças do meu coração, por acreditar, apoiar, cuidar, e por sempre estar do meu lado, em todos os momentos felizes e tristes desses últimos dois anos. Vc faz parte da minha vida e da nossa história.
Heni e Maycon sou mto grata por vcs me aturarem até hj rsrs amo vcs o infinito e além!!!
Dr Juliano, meu querido médico, sem palavras pra descrever o carinho que temos por vc.
Dani, minha doula na gestação e na vida, a minha doidinha e sincera Dani, me ajudou e me ajuda mto ainda hj, me aguenta e se faz presente em vários momentos das nossas vidas.
Karine, minha doula na gestação e no parto, fui sua entrada nesse mundo e ouço falar mto da sua evolução, que bom, acho que vc fez o melhor que podia e que estava ao seu alcance naquele momento, foi muito bom relembrar novamente esse momento e ver o qto vc foi importante nele.
Ariane, fotografa, fui sua entrada no ramo de fotografia de parto rsrs, mto grata por se fazer presente naquele dia.
Aline: se fez presente em vários momentos dessa trajetória, esteve comigo qdo descobrimos a AUU e depois me ajudou com a amamentação (pra quem pensa que com o segundo filho já se sabe de tudo, ledo engano rsrs), mto grata!
Minha irmã, por acreditar, apoiar, e comprar essa luta comigo. Te amo tanto e passei a te amar ainda mais com a vinda do JC pras nossas vidas.
Minha mãe, por me dar a vida, por fazer tudo que pode sempre, por aceitar em silencio, mesmo com medo.
Ana por ter me dado sua atenção e sua amizade, por estar conosco sempre.
E tantas outras pessoas que passaram e não ficaram, também sou grata, pois cada uma me ensinou alguma coisa, carregarei um pedacinho que cada um para sempre em meu coração. E sinto falta de todos, de alguma forma.
Agradeço ao meu amado JC, por ter me escolhido como sua mãe, agradeço a vc meu filho por me mostrar que sempre posso me superar, agradeço a vc por me ensinar tantas coisas diariamente nesses últimos dois anos, agradeço a vc por me dar tantos sorrisos e carinhos diários, agradeço a vc por ser do jeitinho que vc é, bravo, doce, de olhar penetrante, que sabe o que quer, de personalidade mega forte, ágil, rápido e ligeiro rsrs amo-te amo-te amo-te, sempre e para sempre.
Agradeço ao meu amado CA, por ser o pioneiro a me ensinar a ser mãe, meu primogênito de coração imenso hahaha…me ensina todos os dias e ama infinitamente seu mano, amo-te, amo-te, amo-te sempre e para sempre meu super ajudante.
E se eu faria tudo novamente? Com toda a certeza que habita esse mundo que sim!!!!

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